Operação conjunta apreende 7 toneladas de cocaína

25 de março de 2025

A Polícia Judiciária (PJ), em conjunto com outras Polícias, a Marinha, a Força Aérea e autoridades espanholas, apreendeu um semi-submersível com cerca de 7 toneladas de cocaína, a cerca de 500 milhas dos Açores, com cinco pessoas a bordo — três brasileiros, um espanhol e um colombiano.

A operação, denominada “Nautilus” é uma das maiores apreensões de sempre de cocaína vinda da América do Sul com destino a Portugal. Em conferência de imprensa, o diretor da PJ, Luís Neves, afirmou: "Fomo-nos aproximando da Guardia Civil [de Espanha] e dos nossos colegas britânicos para fazer o match. Só se partilha informação com quem se confia. Estamos particularmente satisfeitos enquanto país em fazer parte desta apreensão. Enquanto instituição de luta contra crime organizado, o caso português [de relação com as Forças Armadas] é um estudo de caso de sucesso internacional. Fica uma palavra de profundo reconhecimento à Marinha e Força Aérea, que há anos que participam neste desmantelamento. É uma guerra contra o crime organizado”.

Além da PJ, participaram nesta investigação a Marinha e a Força Aérea portuguesas, a Guardia Civil de Espanha, a Drug Enforcement Administration dos Estados Unidos da América e a National Crime Agency do Reino Unido. O inquérito está a ser dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e a investigação está a cargo da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da PJ.

Esta investigação teve origem em informações partilhadas pela Guardia Civil no Maritime Analysis and Operations Centre -- Narcotics (MAOC-N), que tem sede em Lisboa.

Os chefes do Estado-Maior da Armada e da Força Aérea, Jorge Nobre de Sousa e Cartaxo Alves, sublinharam a ideia de que a "relação muito harmoniosa" entre estas instituições do Estado é um caso de estudo, como se comprovou nesta "operação complexa".

Por Joana Luis 24 de abril de 2025
 Luís António Trindade Nunes das Neves, foi reconduzido no cargo de Diretor Nacional da Polícia Judiciária, para um novo mandato de três anos. Com o posto de Coordenador Superior de Investigação Criminal da PJ, Luís Neves, licenciado em Direito, ingressou naquela instituição em 1995, tendo sempre estado ligado à investigação criminal, no âmbito do crime violento e organizado, terrorismo e todas as formas de extremismo violento, rapto, sequestro, tomada de reféns, assalto à mão armada, tráfico de armas, tráfico de seres humanos, crimes com recurso a explosivos e crimes contra órgãos de soberania.
Por Joana Luis 24 de abril de 2025
O superintendente-chefe Luís Miguel Ribeiro Carrilho é, desde Maio de 2024, o novo Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública. Licenciado em Ciências Policiais, com uma pós-graduação em Ciência Política e Relações Internacionais, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova, ingressou na instituição em 1986, tendo sido comandante da Unidade Especial de Polícia da PSP, Chefe do Serviço de Segurança da Presidência da República, Conselheiro de Polícia das Nações Unidas (UNPOL) e Diretor da Divisão de Polícia no Departamento de Operações de Paz da ONU.  Serviu ainda como Comandante da Polícia das Nações Unidas em três missões de paz, na República Centro Africana, no Haiti e em Timor Leste.
Por Joana Luis 24 de abril de 2025
O Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Jorge Nobre de Sousa, recebeu no passado dia 21 de Abril o Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil, Almirante de Esquadra Carlos Chagas. Uma visita oficial que veio reforçar os estreitos laços que unem os corpos de fuzileiros dos dois países, uma longa relação de cooperação e troca de conhecimento e experiências entre Portugal e o Brasil.